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sexta-feira, abril 22

terça-feira, março 29

sábado, fevereiro 26

sábado, fevereiro 5

Go!

Go!

Era estranho estar novamente naquele lugar, naquele mesmo lugar. Sentei no banco de frente ao carrossel, a mochila nas minhas costas tinh...

terça-feira, janeiro 25

sábado, janeiro 15

sexta-feira, abril 22

Forever and ever




Sempre dizem que depois da morte não existe mais vida. Sempre acreditei nisso. Era como olhar pelo espelho e, simplesmente, não me ver. Talvez um dia gostaria de experimentar essa sensação, mas não queria que fosse tão rápido.

Parece que foi ontem que você disse que me amava, mas que devia ir viajar logo. Eu gritei pela janela do apartamento dizendo para você não ir, que você não estava calmo suficiente para pegar a estrada - ainda mais a noite - mas como ninguém me ouve, ninguém nunca me ouviu, você pegou a estrada.

Era muito tarde, quase de madrugada, quando você chegou. Trancou a porta. Respirava ofegante.
Eu arrumava uns livros e estava sentada no chão, na beira da cama. Ouvindo você entrar eu gritei:
- Esqueceu a chave e subiu correndo, não é?
- Tam-bém é.. uma busca... sem cessar... c-o-m-o...
Eu me virei, é claro, você nunca falava desta forma. Seu olhar estava diferente, mais terno, mais... distante? Não sei. Achei que estava com vertigem, mas parecia que atrás de você tinha uma aura.
- Tudo bem? - Eu perguntei. Sabia que havia algo... diferente - se não até errado - estava ou tinha acontecido.
- Como você me vê? - Você disse, meio sorrindo.
- Lindo, como sempre. Mas eu não disse para você levar a camisa? - Eu te estranhava cada vez mais.
Mas foi quando você se aproximou da cama, ajoelhou-se no chão. Eu agora podia ver, atrás de você existia uma luz. Nunca tinha notado.
- As coisas aconteceram muito rápido, eu sai, coloquei a camisa e guiei. A ira me cegava. Dirigia rapidamente, a pista estava vazia, mas de repente sugiu um caminhão. Tudo se apagou. Do nada eu me vi na estrada sangrando. Meus pés não pisavam o chão, eu flutuava. Não conseguia pensar em nada, até que eu percebi que estava aqui na porta do apartamento. A respiração, parecia me faltar. Abri a porta e to aqui. Não consigo acreditar...
- Você não tá alucinando? - Eu tentava entender, realmente, o que estava acontecendo, até que você se levantou. Não, você não pisava, você... flutuava!
- Não entende? Eu não vivo mais neste mundo! Eu... morri...
Minha visão já estava embaçada, eram as lágrimas. Você se ajoelhou.
- Não sei por qual motivo, não sei porque estou aqui. Mas eu te amo. - Seu olhar era ternura, era amor. - Desculpa me ocultar de você, de discutir com você. Mas eu to aqui. Eu sei que eu vou estar, algo me diz que eu sempre vou estar aqui, para você, por você. - Você esticou suas mãos. Eu podia te tocar, eu sentia.
- Você vai ter que viver comigo para sempre, vai ter que me tolerar. - Meus olhos cheios de lágrimas, mas meus lábios me traíam, formavam um leve sorriso.
- Agora eu sei. - Eu sorria. - Você era o anjo que entrava em minha vida e saia rapidamente, mas que iria permanecer para sempre, somente em mim, para mim e por mim, como nos sonhos que tinha desde que te conheci. Nunca vai me abandonar? - As lágrimas rolavam pelo meu rosto. - Por que não consigo chorar de tristeza como as outras pessoas? - Mas as lágrimas corriam minha face. Não era tristeza.
- Porque você é a unica que me terá assim e me sentirá para sempre. - Eu sabia, você sabia. Era amor.

A cena se repete, se renova.
Foi estranho te ver ao meu lado de manhã, enquanto as outras pessoas choravam pela sua "morte". Era novo estarmos no banheiro e não te enxergar no espelho, ao meu lado. Mas era bom, e eterno, dormir e sentir o teu abraço, sentir o seu cheiro, tudo como era antes, unicamente para mim.

Se antes eu não acreditava em vida pós a morte, agora eu acreditava na vida eterna. Não somente, mas também em amor eterno.
E agora estamos eu e você aqui, numa só aura, num só sentimento. É bom sentir que as coisas foram bem cumpridas, que o amor une as pessoas até a vida eterna. E por fim, é bom demais saber que eu vivo, aqui, depois da "morte".

Vida, realmente vividas, e amores verdadeiros duram mais que uma vida, eu sei.

terça-feira, março 29

Welcome to blurry




As pessoas entram e saem da sua vida, mas já parou para pensar naquelas que deveriam ter permanecido? Já pensou quantas pessoas estão na sua vida e quais você quer que permaneçam até não poder mais?

A neblina lá fora parece tomar conta de tudo e de todos, é como se ela se sentisse dona de tudo. Através desta janela posso perceber as pessoas, como elas andam, os olhares vagos. Por que ninguém nunca nota que estou aqui? Será correria, ou simplesmente, ignorar, fingir que não vê? Perco-me nestes pensamentos, pois nunca encontro respostas.
Se um dia pudesse voltar no tempo, faria totalmente igual. Seria como se pudesse voltar só para ver o que foi e como foi na época. Eu sei, eu sei... As coisas mudam, mas o que se foi, foi o que me definiu a ser o que sou hoje e as pessoas foram grandes responsáveis.
Acho que não deixaria ninguém que se foi, por querer, voltar e ficar na minha vida. Posso ter sofrido, mas nada vai mudar, eu sou assim. E sabe aquelas pessoas que estão do meu lado, simplesmente, não irão embora facilmente, eu não vou deixar. Não vou deixar... Não é tempo para dizer adeus.


Bem, desculpem-me por sumir e voltar com um texto hiper super ultra mega power fail, mas é que não está dando tempo para nada e a criatividade foi dar uma volta e não quer voltar, aquela maldita que eu amo. É, somos um amor de tapas e beijos rs. Gente, deixa eu dizer, eu amo cada blogueiro, cada escrita, vocês são luz entende? Obrigada por tudo <3

sábado, fevereiro 26

Belongs to you!




Não sei fingir que o pensamento está em você e nada mais. É estranho perceber isso, logo agora.
O ciúmes me corroi, é estranho, muito estranho. Pode ser facil demais tentar imaginar, mas sentir... aaah! sentir... É tão intenso, tão complicado, tão... forte.
Preciso de paz, preciso de você, preciso da paz em você. Dei tudo o que eu tinha e o que ficou, se foi, se partiu. Preciso saber, o que eu sou para você? Quem eu sou para você?
Tudo parece mais complicado, mais longe de você. Pode ser impressão ou a distância que você impos, não sei. Só sei que me coração sabe a quem pertence... e ele pertence a você.

sábado, fevereiro 5

Go!



Era estranho estar novamente naquele lugar, naquele mesmo lugar. Sentei no banco de frente ao carrossel, a mochila nas minhas costas tinha tudo que eu precisava, algumas roupas e um sapato limpo, uma sacola nas mãos, que agora estava no banco, tinha apenas um livro, que pretendia deixar na frente da casa dele.
O carrossel funcionava mesmo sem ninguém sentado. As recordações logo vieram até mim, era possível te ver ali, te sentir ali.

"Novembro de 2008
- Tem certeza que quer andar? - Dizia ele só sorrisos.
- Tenho sim! Vem comigo? - ela disse sorrindo, sentindo o coração bater tão rapidamente.
- Vamos! - Disse ele puxando-a pelas mãos.
Sentaram, ela na frente dele. De tempos em tempos ela virava para ele e sorria. A cumplicidade era explicita. Logo o carrossel parou e eles desceram. Deram-se as mãos e os olhares se encontraram.
- Gostou?
- Gostei. - Ela disse abraçando-o. - Tudo com você é sempre melhor.
- Fique quieta e escute... Eu nunca estive tão feliz como estou agora. E devo tudo a você. Obrigada por tudo. - Ele disse à ela que logo sorriu."

Eu sorri recordando desta cena, a cena que me faria estar aqui, que me faria ter vontade de viver. Sei que a frase que ele havia me dito estava neste livro e logo poderia mudar a vida toda dele novamente.
Abri a sacola que estava ao meu lado e peguei o livro. Um livro branco, duas letras vermelhas o descrevia e na capa dizia GO.

"- Eu preciso te dizer. - Disse ele. - Não quero mais. Não quero que você sofra. Não quero que isso vá adiante também. Acabou. - Ele dava as costas."

Era mais estranho recordar essa cena do que estar ali no carrossel. Depois deste dia eu fui para casa, chorei mágoas, briguei com o mundo. Havia deixado tudo para viver aquele amor e o que o faria terminar tudo era a falta de vontade dele de viver.

"- Go! Vá em frente, minha querida, vá em frente!" - Ele dizia toda vez que eu tinha vontade de desistir de algo. Posso sentir as lágrimas correrem em meus olhos.

Levantei, com o livro nas mãos e fui até a porta da casa dele, onde tudo havia começado. Era em frente ao carrossel. Havia dobrado a parte em que mais gostava, que ele sempre me dizia quando estávamos juntos, que dizia: "Dizem que a vida é cheia de altos e baixos. Mais baixos do que altos, como você pode ver pela minha própria vida. Mas quando tudo estiver ruim, lembre-se destas duas letras que formam uma palavra. GO. Vá. Vá em frente. Escreva, desenhe, pinte, fotografe, dance, costure, atue, cante.Portanto, quando tudo estiver ruim, lembre-se destas duas letras que formam uma palavra. GO. Vá. Vá em frente.Apenas faça." E junto havia deixado um bilhete:

"E algo me diz sinceramente: quando eu colocar os pontos finais no meu livro, vou saber que cheguei a algum lugar, que eu percorri um caminho que precisava, ou melhor, deveria, e que nenhum arrependimento ficou no meu caminho. Eu saberia que fiz o meu melhor, fiz o que eu poderia fazer, o meu máximo, e que também saberia e ficaria satisfeito mesmo que o meu máximo não fosse bom o suficiente. Eu saberia que fiz o que pude. E vou ficar feliz. Muito feliz. Com certeza. Sim, você me ensinou a sempre ir, GO! Por favor não desista. Lembra do meu sonho de sair pelo mundo e dizer as pessoas o que realmente elas precisam saber, através do meu livro? Vou realizá-lo porque é preciso viver, é preciso ir. GO, GO, sempre!"

Deixei o livro ali e sai, ele saberia de quem era e porque era. Simplesmente, GO! Go, siga em frente! Até mesmo porque aprendi que a única maneira de controlar minha melancolia, é continuar sonhando.


Trechos em Itálico são do livro GO, do Nick Farewell. Compre aqui.

terça-feira, janeiro 25

Smile for love




- Tenho que te dizer uma coisa. - Ele disse sem olhar nos olhos dela.
- Hm, pode me dizer - disse ela, pegando a mão do garoto. - Confie em mim. - Ela sorriu, encorajando-o.
- É o seu sorriso! - ele disse largando a mão dela. - É a sua mão!
- O que tem meu sorriso e o que tem em minhas mãos? Não quer que eu me aproxime de você, me diga! - Ele abaixou a cabeça.
- Não queria que fosse assim. - Ele disse se afastando.
- Eu não te entendo, eu tento de confortar com o um sorriso e você diz que o problema é o meu sorriso, seguro as suas mãos para te passar segurança e você... simplesmente, diz que o problema são minhas mãos. Como assim? - Disse ela se afastando e ficando de costas para ele. - Sim! O problema, não sou eu... é... você! - Disse ela, chorando.
Ele se virou e correu, ficando de frente à ela.
- Não, não, não! Você entendeu errado! Não chora, não. Sim! O problema é o seu sorriso que faz meu coração sorrir também e os meus olhos brilharem. É! O problema é a sua mão na minha, sim... Você não notou, mas não sabe o quanto meu coração bate rapidamente quando o seu toque entra em contato comigo. É! De fato o problema não é você, sou eu. - Ela olhava para ele agora. - Sou eu que não sei controlar o coração que quer você aqui, o problema sou eu que não sei dizer não para você, o problema sou eu que te ama mais que tudo e não sei viver sem ti. Sim, o problema sou eu, mas você... ah, você! Você é a solução de todos eles... - Ele sorria em meio as lágrimas.
- Ei! Todos estão olhando... - disse ela, carisbaixa.
- Eu não me importo sobre o que pensam de mim, eu te amo e eu quero você! - Ele agora gritava. - Eu quero você! - Ela sorria.
- Eu te amo, eu quero você! - Ela disse, quase em um sussurro.
- Eu quero você. - Ele à envolvia em seus braços e os lábios se encostavam em um eterno amor, era gracioso de se ver.

sábado, janeiro 15

Retrospectiva de livros - 2010






O livro infanto-juvenil que mais gostei: Bem, li bastantes livros infantos-juvenis este ano e o que mais me chamou atenção foi, quer dizer foram, os livros Insônia e o Meu pai não mora mais aqui. São histórias adolescentes que encantam, são leituras rápidas e gostosas.

A aventura que me tirou o fôlego: Todos da saga Sociedade Secreta: Rosa e Túmulo. É incrível esta série, simplesmente eu a amo. Poderia indicar também a saga A mediadora, sou apaixonadas por estas sagas.

O terror que me deixou sem dormir: Não li nenhum de terror, até porque eu tenho medo. Mas um livro que não tem nada de terror que me tirou o sono foi O sr. Pip, que é incrível.

O suspense mais eletrizante: Sociedade Secreta: Rites of Spring (Break) Você fica na expectativa de fato.

O romance que me fez suspirar: Quem não suspirou lendo Querido John?

A saga que me conquistou: Colocaria aqui A mediadora.

O clássico que me marcou: Para lembrar aqui, que eu já disse, que eu já tentei e não conseguia ler este livro, mas graças ao livro Muito Romântico eu o li e me apaixonei, viva ao Goethe e ao apaixonante livro Os sofrimentos do jovem Werther.

O livro que me fez refletir: Nossa! Foram vários, mas nesta lista colocaria O vendedor de Sonhos, que pretendo este ano ler a saga toda, e o livro Como viver eternamente.

O livro que me fez rir: PS. Beijei, é uma história adolescente mas é muito engraçadinha.

O livro que me fez chorar: Como viver eternamente chorei muito, foi o livro que eu mais chorei.

O melhor livro de fantasia: Eu te magoo e você me assombra, muito fofo este livro. É sobre almas, ou seja fantasia não?

O livro que me decepcionou: Sério, todo mundo diz "Soul Love é isso, é aquilo" de fato, ele é aquilo, aquilo que eu não gostei.

O(a) personagem do ano: Ed Kennedy do livro Eu sou o mensageiro.

O(a) autor(a) revelação: Markus Zusak, para mim, ele foi uma revelação. Li A menina que roubava livros e o livro Eu sou o mensageiro, e fala sério, o cara é foda.

O melhor livro nacional: O vendedor de sonhos, é claro.

O melhor livro que li em 2010: Bem, poderia colocar, um, dois, três livros, ou toda a estante, mas o livro que eu amei ler foi Eu sou o mensageiro, porque a história é de um cara fracassado que existe como muitos por ai, mas o jeito, forma da escrita e o enredo nos prende de tal forma, que é inacreditável. Esses dias, vendo uma reportagem sobre cinema antigos, eu me peguei lembrando de cenas do livro, e fiquei me questionando se eu tinha lido ou visto um filme, era uma lembrança tão real, que eu mesma me confundi. E o Ed Kennedy, é apaixonante, eu o amo, é uma parte de mim, sem volta.

Primeiro livro de 2011*: Comecei o ano lendo A hospedeira, é o primeiro livro que leio da Stephenie Meyer, e como todos dizem, no começo é confuso, mas eu estou amando este livro.

Meta para 2011*: Quero ler mais de  50 livros, mas se Deus quiser e eu tiver tempo, vou ler mais com certeza! Quem tiver Skoob e quiser me adicionar, estamos ai, quer dizer aqui.
Bem, eu peguei este meme no blog Pensamento Tangencial, peço desculpas pela impaciência e esperar sua resposta, se eu podia ou não usá-lo, pois era um meme de uma "pesquisa" (veja aqui). Peço desculpas novamente, por ter usado sem autorização, mas eu fiquei com muita vontade mesmo, acho que foi o meme que tive mais vontade de fazer. As ultimas duas perguntas, eu as inclui. Desculpem a demora para postar, é que eu estava sem tempo.

 
Criado em 2020 Só Podia Né? Juliana Elias