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terça-feira, junho 22

quinta-feira, junho 17

quinta-feira, junho 10

sábado, junho 5

terça-feira, junho 22

Herói de uma guerra


Os dias passavam e a situação piorava a cada dia. As bombas haviam acabado com a cidade. As praças, as escolas, as casas que traziam tantas recordações estavam demolidas.
Nos olhos das crianças liam-se desespero e tristeza, era mais um dia de dor.
As famílias de longas gerações que haviam se mantido até ali intactas eram interrompidas pelos barulhos estrondos das bombas e pelas marcas de sofrimentos que nunca seriam removidas.
Entre lágrimas e angústias de verem vários rostos com marcas de uma violência brutal que envolviam culpados e inocentes, haviam vários soldados que lutavam para ajudá-los, dia a dia, correndo risco de vida e sofrendo por não poder fazer nada para salvá-los.
Dentre muitos soldados havia um ali que havia me chamado à atenção, chamava Chales.
Algumas pessoas ali diziam que ele era antipático e até grosso com as pessoas, mas eu não conseguia concordar com essas afirmações. Ele tratava tão bem as crianças, perguntava se elas estavam bem, dava um abraço paterno e sempre enxugava as lágrimas que rolavam a cada abraço.
Eu sempre o observava. Ficava ali com os meus colegas. Era tímido, não me aproximava.
Certo dia, após uma longa batalha de dois dias tentando salvar crianças dos estrondos de uma escola, com os sentimentos à flor da pele, eu vi Chales retirando uma criança com vida. Meus olhos rapidamente foram invadidos por lágrimas que rolavam a minha face e dos companheiros.
Chales com a criança no colo, perguntava se ela estava bem, passava a mão na sua cabeça tirando o pó e a abraçava firmemente. As lágrimas de Chales faziam trilhos limpando a poeira nas costas da criança. Ela soluçava. Todos aplaudiam à Chales como se ele fosse um herói.
Os pais da criança a reconheceram imediatamente, Chales passou a criança para os pais e saiu.
Os companheiros davam parabéns a ele pela coragem e pela competência.
Faziam-se exatos três meses que nós estávamos ali, sem notícias da família e um acontecimento assim mexia com todos. Eu não tinha filhos, não tinha família, eles haviam sido levados por uma guerra e desde esse dia eu tinha prometido tentar, pelo menos, proteger ou até se por uma dádiva salvar uma vida.
Chales saiu em meio à multidão, eu fui atrás dele. Ele andava rapidamente, eu seguia-o em meio à multidão. Queria dar um gesto de amizade ou algo do tipo, parabenízá-lo pela braveza.
Em questão de segundos, ele havia sumido diante a multidão, uma multidão que chorava e aplaudia aquele homem.
Procurei por todos os lados, não havia nenhum sinal de Chales. Resolvi voltar ao acampamento, beber algo
e voltar a batalha.
Logo avistei em frente a mim alguém sentado, lendo um papel, era Chales. Apoiado na bagagem ao sol quente, eu pronunciei seu nome, ele rapidamente levou a mão no seu rosto, dava para ver claramente, secando as lágrimas. Levantou-se dobrando o papel que estava em suas mãos.
- Precisam de mim? Já estou indo. Só sentei para descansar um pouco. - Ele disse rapidamente.
- Não, calma. Só queria parabenizá-lo. Foi um grande ato de coragem! - Eu disse me aproximando e abraçando-o.
Chales chorava visivelmente.
- Calma! Não chore!
- Não é isso, rapaz. - Ele dizia enxugando as lagrimas.
- Faz exatos três meses que eu não sei nenhuma notícia de minha filha. Ela perdeu a mãe logo cedo, ficou com a avó. No dia em que eu fiz as malas, ela sorria para mim e dizia que era para mim salvar muitas crianças. Seu sorriso era de afeto. Falava que eu era um herói, porque eu tinha entrado na casa em a mãe dela estava e tirado ela dos estrondos com vida. Deu-me este papel, com este desenho. - Chales chorava, eu apenas observava-o. - Estava aprendendo a escrever e escreveu isso para mim.
Chales esticou as mãos no me entregando o papel. Nele havia um desenho, o desenho era um homem, visivelmente era Chales, com algo no colo, parecia um bebe ou algo embrulhado e tinha uma mulher com asas. Embaixo tinha uma escrita, parecia letra de criança que ainda aprendia a escrever, mas dava para ver nitidamente escrito "Papai, mamãe se foi com um anjo. Você é o meu herói, salva crianças, mas se não conseguir você sempre será meu herói. Mamãe cuidará delas, ela é um anjo. Eu amo você".
Eu não conseguia disfarçar, chorava junto com Chales. Eu me aproximei dele e dei um abraço afetuoso, dizendo:
- Ela deve estar orgulhosa de você! Herói!

Deste dia em diante, eu passei a olhar as pessoas de uma forma diferente, tentava enxergar além do que os olhos podem ver as crianças principalmente, via nos olhos delas dor e perda e sempre as abraçava, fazendo mesmo sem elas saberem, meus filhos. Filhos da vida. Mas meus filhos.



STOP AND STARE

quinta-feira, junho 17

Nono capítulo

PRA QUEM NÃO CONHECE CLIQUE (AQUI) desculpem o tamanho é para terminar logo :X




Acordei tudo estava escuro, devia ter anoitecido, sentia o vento da janela batendo no meu rosto, quando notei a presença de alguém no quarto.

- Lorena? - no momento reconheci a sua voz.
- O que você faz aqui? - silêncio, ele se aproximava. - E que horas são? Faz tempo que você está ai? - eu estava encostada na janela e o Bernardo se aproximando.
- O que é isso Lorena? Está com medo de mim? O que houve? Está diferente comigo! - ele havia se aproximado, estava frente a frente a mim, eu não conseguia olhar nos seus olhos. - Olha para mim. - eu desviei e sentei na cama.
- Não há nada Bernardo! - mas a minha voz não me ajudava em disfarçar. - Está tudo bem. Só que pareço que eu durmo a um bom tempo. O que faz aqui? - tentei voltar ao normal, mas não conseguia, a respiração estava ficando ofegante, eu não sabia disfarçar.
- Aa. Eu entrei pela janela, ninguém percebeu. - ele dizia mostrando satisfeito consigo mesmo. - Faz umas 3 horas que eu estou aqui a te observar. - ele se aproximava novamente.
- Então, - eu disse levantando. - Como foi lá com a ruiva? - Fiquei próxima à escrivaninha.
- Ta fugindo de mim é? - ele disse levantando.
- Por que estaria fugindo de você? - eu estava começando a me sentir mal por mentir tanto para ele.
- Não sei Lorena. - o silêncio invadiu. Eu não conseguia desviar o olhar do chão. Só podia ouvir a minha respiração ofegante que praticamente ocultava a respiração do Bernardo.

Depois de algum tempo, ouvi Bernardo dizer, devia ser para si mesmo.

“Não podia ter acontecido isso, não podia!”

Então, eu interrompi o pensamento alto dele e perguntei o que não podia ter acontecido, ele foi breve e respondeu:

- Isso. - se levantando.
Eu fiquei em silêncio. Esperava algo mais do que só 'isso'. Mas ele não respondeu nada. Andava em círculos, não tirava o olhar do chão. Quando de repente a Pietra apareceu na janela.
- Eu sei o que está acontecendo! - meus pensamentos estavam confusos novamente.
O que ela estava fazendo ali e o que ela tinha a ver com a minha história com o Bernardo?
Bernardo ficou frente a frente da janela e dizia:
- Saia daqui, saia daqui! - mas a ruiva ignorou o e entrou no meu quarto ficando frente a frente a mim.
- É Bernardo, eu estou de volta, meu amor! - apontou o dedo para mim - E você, suma do meu caminho, ou eu acabo com você! - ela estava saindo do quarto - Bernardo se você demorar 10 minutos que seja, você vai se arrepender. - E assim se foi.
Eu estava em choque e o Bernardo parecia não saber o que falar.
- É uma longa história, séculos e séculos, faz eu terminar com você, se eu não for ela acaba com a sua alma e eu nunca mais posso te encontrar. vai doer desta vez, como todas as outras, mas essa vai ser diferente a gente tá junto, vai ficar tudo bem, confia em mim? - ele olhou nos meus olhos, me transmitiu um calor diferente e saiu do quarto.
Eu não sabia o que fazer, senti as lágrimas rolarem no meu rosto, parecia que uma parte de mim tinha ido embora com aquele calor, eu podia prever que não veria o Bernardo por um tempo e isso fazia As lágrimas escorrerem insistemente, mas algo era diferente, eu não podia simplesmente perder o Bernardo assim.
ouvi baterem na porta.
- Lorena? - ouvi do outro lado da porta, era o meu pai- ta ai? preciso falar com você! - enxuguei as lágrimas.
- Pai? não to me sentindo bem. - disse de cabeça baixa e ele entrou no quarto.
- Eu preciso falar, amanhã eu vou para Europa. - ele coloca a mão no meu queixo e levanta o meu rosto - Tá chorando filha? - Eu não aguentei e o abracei. - O que é filha?
- É o Bernardo. - eu já estava soluçando, molhando a blusa do meu pai.
- calma filha calma, já falou com os pais do Bernardo? Se você quiser eu fico mais tempo aqui.
- Mas e a mamãe?
Eu estava muito triste, não pensa em procurar os pais do Bernardo, mas era necessária, era necessário ele para minha sobrevivência.
- Ela vai ficar bem eu sei. -ele estava sereno.
- Obrigada pai. - o abracei e ele ficou mexendo no meu cabelo e eu adormeci.

Eles devem ter me dado alguma coisa, porque eu dormi tanto. Acordei era meio dia. Era incrivel como havia dormido tanto.
Fui direto para cozinha comer alguma coisa, eu estava faminta, quando ouvi:
- E ai Lorena? - por um momento achei que era um vulto, mas olhei firmemente e era Deodoro.
Eu não estava para conversa a uma hora dessas do campeonato, peguei a tijela e sentei na mesa.
- Não estou para papo Deodoro!
- Ê, pera ai, eu ouvi tudo do meu quarto ontem - disse ele sentando na cadeira do meu lado - eu já sabia disso.
- Aa não me diga?! - eu disse ironizando a situação.
- Ele é imortal, assim como os pais dele! - eu engasguei com o cereal. - Por isso mortais como você e eu nos sentimos mal perto dos pais do Bernardo, porque eles são os mais fortes e o seu namorado controla a temperatura deles.
- Você não sabe nada! - eu disse gritando e me levantando, mas ele com uma voz calma continuou:
- Errado, eu sei de muita coisa, sei que eles migram a cada 2 anos, sei sobre o calor deles, as aparições do nada. eu pesquisei prima, assim que eu te vi com ele. Eu não posso te deixar na mão de qualquer um, eu tenho que saber quem é.
- Aaa ta! estou acreditando ra ra! - Por fora eu me fazia de durona, mas por dentro eu não podia acreditar naquilo que ouvia.
- É Lorena, é verdade. - disse Sofia, entrando na cozinha. - Não duvida, é sério. Pra valer! - eu estava em choque.
- Quem mais sabe? - eu queria saber.
- Não, só nós dois, três. - disse Deodoro. - A gente quer te ajudar, sabemos o que fazer.
- Pode confiar Lorena, esse é o motivo para mim e o Deodoro ficamos e só o nosso pai ir. Foi dificil convercer! - disse sentando.
- Ai meu Deus, o tio Sergio! Eu nem me despedi dele.
- É claro te doparam hoje cedo. eu não queria ficar, mas Deodoro, insiste em te proteger! - eu dei um olhar pro Deodoro e ele estava de cabeça baixa, fiquei com vergonha e abaixei a cabeça também. - Então quando vamos começar? Não quero ficar aqui mais de uma semana! - disse Sofia.
- Tudo bem Sofia! Não vamos demorar, mas e ai Lorena, tá disposta a ter seu namorado de volta?
- Ele é a minha vida! - eu disse levantando.
- Ê calma ai! Come, porque a gente vai precisar de força, você ainda tá com os efeitos do remédio, termina de comer e vai pro seu quarto que eu e a Sofia vamos estar lá, nós temos um plano.

Terminei de comer, nunca tinha visto o lado Deodoro não-safado, mas ele ia me ajudar a salvar o Bernardo e isso bastava.
Subi pro meu quarto e eles estavam lá.
- Fecha a porta com chave, para ninguém ouvir. - Tranquei a porta. - Então nós somos três mortais contra sei lá quantos imortais, na minha pesquisa não diz nada o quão é o poder deles e nós não temos nenhum poder. - Ele olhava nos meus olhos enquanto dizia.
- Fica complicado assim! - disse Sofia, sarcasticamente. Eu só observava.
- Pensei em ir na cada dos Sandiens, mas não daria muito certo!
- Sandiens? - eu quis saber. - Quem são?
- Bernardo Sandiens. - disse Deodoro.
- Sobrenome lindo! Lorena Sandiens! perfeito! - eu disse.
- Caindo na real Lorena! O único jeito de descobrir alguma coisa é você ir na casa deles e tentar descobrir alguma coisa. - disse Sofia. - Mas não sabemos o quanto os pais do Bernardo são fortes e se eles realmente gostam de você.
- É, pode ser que eles nem estejam no Brasil a uma hora dessas! Mas o único jeito é ir na casa do Bernardo.
- Talvez eles não saibam de nada. eles disseram que o Bernardo não dorme em casa a dias - disse observando Sofia e Deodoro.
- Você vai ter que descobrir Lorena. - Deodoro disse olhando para mim.


acho que semana que vem eu já terminei (YN) A imagem, nunca tem nada a ver com o post HUAUA

quinta-feira, junho 10

continuação

PRA QUEM NÃO CONHECE CLIQUE (AQUI)

- pa-i? - eu não sabia o que dizer.
- oi minha filha, esse é o seu namorado? - nesse instante que eu vi o bernardo ao lado do meu pai.
- prazer, senhor ...? - disse o bernardo, esticando a mão.
- prazer bernado. - eu estava impressionada como o meu pai sabia que eu tinha um namorado e que ele chama bernardo, fiquei só observando.
- então, como posso chamá-lo senhor?
- a! pedro henrique. pedro para você.
- certo. queria pedir a mãe da sua filha, senhor pedro, em namoro. - disse o bernardo com um tom de voz nada casual.
- com certeza bernardo, fui com seu jeito! vamos entrar filha? você vem também bernardo?
- não dá senhor, tenho que passar em casa. - bernardo olhou em minha direção e eu estava paralizada. ele abriu a porta me deu um beijo no rosto. - certo lo? tenho que ir agora! é isso ai pedro! - e logo eu o vi do outro lado do carro.
- vamos filha? - e assim, eu entrei. Pensando em como tudo havia acontecido rapido e achando que o perigo havia passado, que tudo havia se tranquilizado sem sofia e deodoro.
conversei com o meu pai sobre tudo, europa, negocios, empresa, paisagens,colegio, amigos, mamãe, bernardo, menos de EU ir para europa.
- talvez seja melhor pedro! - ouvi da cozinha minha tia dizer.
- é talvez seja melhor. não pensei ainda. - meu pai disse, e passou por mim na escada. e ai, vai sair?
- aaa, não sei ainda! - eu disse.
- toma - me direcionando notas de cem. - vai se distrair sem o bernardo, por mim?
- ta pai. eu te amo. - e o abracei forte, e sai.

enquanto eu andava pela rua, fiquei pensando em tudo que havia acontecido, a volta do meu pai, amigas do bernardo, garota nova, colégio.
mil e uma coisas passavam na minha cabeça, meu pai teria voltado para me buscar? bernardo queria somente amizade com a garota nova do colégio? por que eu achava que meu pai já conhecia o bernardo? e o bernardo a ruiva?
virei a esquina e dei de cara com os pais do bernardo.
- lorena! - disse a mãe do be, me abraçando, me transmitindo um calor incomum. - como você está querida?
- lu e junior! eu estou bem e vocês? - eu disse, me afastando. no olhar de ambos havia um brilho, diferente.
- estamos bem! tem visto o bernardo? à dias ele não aparece em casa! só come alguma coisa  e sai! - eu fiquei perplexa diante daquela afirmação.
- tenho sim. eu preciso ir, estou atrasada. nos falamos depois? - eu disse saindo.
- a tudo bem! - virei as costas e sai à passos largos, e sentia o olhar deles me seguindo. nunca havia me sentido tão estranha como me senti próxima deles.

voltei para casa, muitas coisas me atormentavam, calor excessivo, sensação estranha ao estar perto dos pais do bernardo sem ele, a ruiva nova no colégio, os dias que o bernardo não dorme em casa. essa história, estava me cheirando mal.

deitei na cama, pensando em tudo isso. tentava achar uma maneira de desvendar esses mistérios todos. ali adormeci.

acordei tudo estava escuro, devia ter anoitecido, sentia o vento da janela batendo no meu rosto, quando notei a presença de alguém no quarto.

sábado, junho 5

oitavo capítulo !


PRA QUEM NÃO CONHECE CLIQUE (AQUI)



 - Olha a hora Lorena!
- Calma tia, já tô acordada, saindo do banho já.- Sai do banho e desci correndo, quando vi o Bernardo na porta, me esperando.
- Bom dia bee! - eu me aproximei e dei um beijo rápido nele, enquanto ele me puxava pela cintura.
- você ta linda lo! - com um olhar divertido para mim.
- vamos, be! Já estamos atrasados!
- certo Lo, - ele me beijou e fomos pro carro. ele ligou o som e tocava 'back to you'. - over you, i'm never over, over you ?  - Bernardo cantava.
- bee, meu pai ta na cidade.
- agora, eu vou poder falar com ele!
- sei lá, ele ta diferente, mamãe não veio, disse que ela ficou lá a negocios.
- aa legal lo! - estávamos próximos ao colégio já, faltavam algumas ruas só. - a gente vai chegar juntos, ou você quer que eu pare mais longe um pouquinho?
- não sei bee! aa, vamos chegar juntos!
- te amo lorena! - bernardo estava com o olhar distante.
- eu também bee! - havíamos chegado ao colégio, bernardo se levantou e abriu a porta para mim, segurando a minha bolsa.
Os olhares foram todos direcionados para nós dois.
- to ficando constrangida bee. - eu disse me aproximando do ouvido dele, enquanto ele levava a minha bolsa, me abraçava pela cintura.
- tudo bem minha vida! - e se aproximava umas amigas antigas do bee.
- e ai ber! - disse a beatriz se aproximando.
- e ai beatriz? conhece a minha namorada? - bee me puxou pela cintura, ficando assim, mais próximos.
- aa - ela fez uma cara de quem não havia curtido - prazer! mas qualquer coisa me liga  baby!
- ele não vai precisar querida! - eu disse arrastando o bernardo, praticamente. - por que você tinha essas amigas?
- não sei lorena! - ele me encostou na parede - você me modificou! eu não sabia o que era certo ou errado, antes de você. - e seus lábios já estavam nos meus. quando ouvi um amigo do be.
- aaaaaaa bernardo! bolsa rosa! sempre desconfiei! HUAHUAHUAUH e ai bernardo! - bernardo se virou.
- e ai guiii!- e o abraçou, e eu encostada na parede observando tudo.
- e ai rapa! velho, não te vejo em festas, futebol nem nada! peguete ainda? - ele disse, se direcionando a mim.
- não gui! a minha vida agora é a lorena, minha namorada! - dei um sorrisinho.
- aaaa sim! prazer guilherme! - me comprimentou.
- lorena, prazer!
- pô, parceiro, qualquer coisa, estamos ai! - e se afastou, então, ouvimos o sinal. como eu e o bernardo tinhamos idades diferentes, nos distanciamos.
Durante a aula, revi muitos amigos, mas nada tirava da minha cabeça as amigas do be!
Soou o sinal, avisando fim da aula.
- então a gente se vê! - uma moça ruiva, alta, bonita, pele clara, falava com o bernardo.
- certo até lá.
- tchau be! - ambos foram para direções diferentes.
- e ai, minha vida! - bernardo disse me abraçando.
- quem era aquela? - e saimos andando.
- pietra, guria nova no colégio.
- onde vocês vão? - eu disse mudando o tom de voz.
- eu vou com ela, na livraria lá no centro. ela vai encomendar  as apostilas dela, e eu também. vamo lorena?
- eu tenho que falar com o meu pai, eu tenho que ficar pelo menos um dia em casa ne bee?
- é. - ele disse, e fomos em silêncio, até chegar na minha casa. - está entregue lorena! - disse, se aproximando. - ai lorena! - ele brincava com o meu cabelo, enquanto me dava beijos rapidos.
- Opa! Opa! - era o meu pai na janela. Bernardo, se afastou  e eu abri o vidro.


é a história, está chegando ao fim, digamos que essa é a reta final. eu vou continuar postando ela seguidamente. espero que daqui a menos de um mês já tenha postado tudo rs. porque a história já está pronta! é isso. beijos

 
Criado em 2020 Só Podia Né? Juliana Elias