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terça-feira, junho 22

Herói de uma guerra


Os dias passavam e a situação piorava a cada dia. As bombas haviam acabado com a cidade. As praças, as escolas, as casas que traziam tantas recordações estavam demolidas.
Nos olhos das crianças liam-se desespero e tristeza, era mais um dia de dor.
As famílias de longas gerações que haviam se mantido até ali intactas eram interrompidas pelos barulhos estrondos das bombas e pelas marcas de sofrimentos que nunca seriam removidas.
Entre lágrimas e angústias de verem vários rostos com marcas de uma violência brutal que envolviam culpados e inocentes, haviam vários soldados que lutavam para ajudá-los, dia a dia, correndo risco de vida e sofrendo por não poder fazer nada para salvá-los.
Dentre muitos soldados havia um ali que havia me chamado à atenção, chamava Chales.
Algumas pessoas ali diziam que ele era antipático e até grosso com as pessoas, mas eu não conseguia concordar com essas afirmações. Ele tratava tão bem as crianças, perguntava se elas estavam bem, dava um abraço paterno e sempre enxugava as lágrimas que rolavam a cada abraço.
Eu sempre o observava. Ficava ali com os meus colegas. Era tímido, não me aproximava.
Certo dia, após uma longa batalha de dois dias tentando salvar crianças dos estrondos de uma escola, com os sentimentos à flor da pele, eu vi Chales retirando uma criança com vida. Meus olhos rapidamente foram invadidos por lágrimas que rolavam a minha face e dos companheiros.
Chales com a criança no colo, perguntava se ela estava bem, passava a mão na sua cabeça tirando o pó e a abraçava firmemente. As lágrimas de Chales faziam trilhos limpando a poeira nas costas da criança. Ela soluçava. Todos aplaudiam à Chales como se ele fosse um herói.
Os pais da criança a reconheceram imediatamente, Chales passou a criança para os pais e saiu.
Os companheiros davam parabéns a ele pela coragem e pela competência.
Faziam-se exatos três meses que nós estávamos ali, sem notícias da família e um acontecimento assim mexia com todos. Eu não tinha filhos, não tinha família, eles haviam sido levados por uma guerra e desde esse dia eu tinha prometido tentar, pelo menos, proteger ou até se por uma dádiva salvar uma vida.
Chales saiu em meio à multidão, eu fui atrás dele. Ele andava rapidamente, eu seguia-o em meio à multidão. Queria dar um gesto de amizade ou algo do tipo, parabenízá-lo pela braveza.
Em questão de segundos, ele havia sumido diante a multidão, uma multidão que chorava e aplaudia aquele homem.
Procurei por todos os lados, não havia nenhum sinal de Chales. Resolvi voltar ao acampamento, beber algo
e voltar a batalha.
Logo avistei em frente a mim alguém sentado, lendo um papel, era Chales. Apoiado na bagagem ao sol quente, eu pronunciei seu nome, ele rapidamente levou a mão no seu rosto, dava para ver claramente, secando as lágrimas. Levantou-se dobrando o papel que estava em suas mãos.
- Precisam de mim? Já estou indo. Só sentei para descansar um pouco. - Ele disse rapidamente.
- Não, calma. Só queria parabenizá-lo. Foi um grande ato de coragem! - Eu disse me aproximando e abraçando-o.
Chales chorava visivelmente.
- Calma! Não chore!
- Não é isso, rapaz. - Ele dizia enxugando as lagrimas.
- Faz exatos três meses que eu não sei nenhuma notícia de minha filha. Ela perdeu a mãe logo cedo, ficou com a avó. No dia em que eu fiz as malas, ela sorria para mim e dizia que era para mim salvar muitas crianças. Seu sorriso era de afeto. Falava que eu era um herói, porque eu tinha entrado na casa em a mãe dela estava e tirado ela dos estrondos com vida. Deu-me este papel, com este desenho. - Chales chorava, eu apenas observava-o. - Estava aprendendo a escrever e escreveu isso para mim.
Chales esticou as mãos no me entregando o papel. Nele havia um desenho, o desenho era um homem, visivelmente era Chales, com algo no colo, parecia um bebe ou algo embrulhado e tinha uma mulher com asas. Embaixo tinha uma escrita, parecia letra de criança que ainda aprendia a escrever, mas dava para ver nitidamente escrito "Papai, mamãe se foi com um anjo. Você é o meu herói, salva crianças, mas se não conseguir você sempre será meu herói. Mamãe cuidará delas, ela é um anjo. Eu amo você".
Eu não conseguia disfarçar, chorava junto com Chales. Eu me aproximei dele e dei um abraço afetuoso, dizendo:
- Ela deve estar orgulhosa de você! Herói!

Deste dia em diante, eu passei a olhar as pessoas de uma forma diferente, tentava enxergar além do que os olhos podem ver as crianças principalmente, via nos olhos delas dor e perda e sempre as abraçava, fazendo mesmo sem elas saberem, meus filhos. Filhos da vida. Mas meus filhos.



STOP AND STARE

28 comentários:

  1. Meus olhos também se encheram de lágrimas. Quem dera se nós fossemos um pouco parecido com Chales e ajudassemos a salvar vidas, ajudassemos as pessoas, tudo iria ser diferente.
    Espero que um dia cada de nós possamos olhar as pessoas de uma forma diferente.
    Incrível, o texto realmente emocionante.

    ResponderExcluir
  2. Noossa, que história linda!

    Que mente brilhante vc tem!

    Me surpreendo com vc, palmeirense!

    hehehe'

    Esse Chales é o cara da vez!

    Parabéns!

    ResponderExcluir
  3. As vezes precisamos de uma realidade instantânea pra podermos enxergar melhor a vida.

    ResponderExcluir
  4. Uau!!
    Estava lendo e podia sentir cada palavra como se estivesse lá... que triste! Muito triste quando vemos a tristeza nos olhos das crianças...
    Mas temos sempre que olhar além do que os nossos olhos podem ver...

    Achei o post muito interessante e criativo... Também muito belo!

    bjos'

    ResponderExcluir
  5. Ah que lindo Ju! Chales concerteza não é só mais um personagem de uma história,ele é o retrato da realidade de vários soldados,policiais,bombeiros,aqueles que têm como dever salvar vidas,tantas vidas que ás vezes nem as da própria família consegue salvar.

    Mas é uma linda história,mesmo! *.*

    Bjs!

    ResponderExcluir
  6. Cada vez melhor.

    Obrigada pela força!

    milhões de beijos

    ResponderExcluir
  7. Na verdade ficou lindo demais até li de novo e não pude deixar de me emocionar.

    Milhões de beijos

    ResponderExcluir
  8. Obrigada Juh pelo carinho! e pelo apoio! beijos

    ResponderExcluir
  9. Amei, amei, amei, amei.... demais o templante que fez.
    Ficou muito mais que lindo ficou MARAVILHOSO.
    Amei de verdade!

    Aprovado!!

    ResponderExcluir
  10. OMG, como escreve beem!
    [sem palavrs]²

    Parabéns, e Sucesso flôr.

    ResponderExcluir
  11. Texto perfeito, fiquei me imaginando na história. Você tem muito talento, de verdade.

    xx

    ResponderExcluir
  12. quanta criatividade menina, adorei, parabéns! :*

    ResponderExcluir
  13. \o/ texto com humor? A-D-O-G-O!

    uhu, lady gaga!

    hehehehehe

    Ju, não sei como funciona essa parada de selinhos ainda mas tem ele lá pra ti!

    hehehehe'

    http://manuscritoperdido.blogspot.com

    Ps.: Sorry pela ignorância do são paulino aqui!

    ResponderExcluir
  14. Você deixou meu blog uma fofuraa
    Te amoo ;D
    Beijos
    ;*

    ResponderExcluir
  15. uuuuuuu, me arrepiou! muito lindo :)

    ResponderExcluir
  16. Nossa senhora que lindo seu texto. Muito triste. E parabéns para nós ganhos o primeiro lugar *-*
    beijos

    ResponderExcluir
  17. UAAAAAAAAUU

    ficou lindo demais, quase chorei :~~

    beijso, isa.

    ResponderExcluir
  18. Obrigada Juh!!! ótimo texto!!! beijos

    ResponderExcluir
  19. triste, mas bonito e intenso.
    Gostei daqui.
    Maurizio

    ResponderExcluir
  20. Aiii Ju... tirou um 10 merecidamente.
    Adorei, adorei.

    A imagem ficou td a ver com o texto. Amei!

    ResponderExcluir
  21. Adorei a história, adorei a imagem.
    Senti falta de ler seus textos... ^-^

    Bjão =^.^=

    prometo não sumir mais por tanto tempo

    ResponderExcluir
  22. Nossa, eu chorei junto com eles.
    Comovente por demais Ju.
    Er... sem palavras.

    Simplesmente toca profundamente a gente, porque nos mostra uma faceta tão bonita, inocente e doce. Que fofura a criança. As melhores verdades são ditas na inocência. E as crianças tem uma sensibilidade extrema.

    Diz com tanta doçura e espontaneidade que nos desarma. Não tem como não nos comover.

    eu chorei junto aqui...

    Texto belíssimo.

    Beijos Ju.

    ps:Ju, meu blog tá fazendo aniversário. Quando puder apareça por lá para comer um bolinho rs

    ResponderExcluir
  23. Oiie! Aqui é a Lary do blog Dream Girls to passando pra dizer que tem selinhos pra vc no meu blog.
    http://dreamgirlsteen.wordpress.com/2010/06/28/atualizacoes/
    beijinhos

    ResponderExcluir
  24. Na minha profissão(futura) acompanhamos o sofrimentos das pessoas, confesso muitas fezes não ligamos.Na verdade vamos perdendo a sensíbilidade com o passar do tempo,justamente nós que deviamos ajudar e confortar.Os Drs já formados estão preocupados com o seu EGO e nós estudantes com as notas.Obrigado!Me fez lembrar que irei cuidar de seres HUMANOS , não tratar doenças somente.Belo texto,mais uma vez obrigado!

    Ps:Irei postar as fotos.Beijo

    ResponderExcluir

Antes por favor LEIA O POST, não custa nada.
Comentários serão retribuidos, na medida do possível, com certeza! Obrigada pela passagem.

Conhece o Projeto Bloínquês? Ele é o único projeto que ajuda e interage com blogueiros, dá temas, selos, entrevista, sorteia livros... quer conhecer? http://bloinques.blogspot.com/ pode confiar que não é vírus. Volte sempre! Abraço, Ju Sep.

terça-feira, junho 22

Herói de uma guerra


Os dias passavam e a situação piorava a cada dia. As bombas haviam acabado com a cidade. As praças, as escolas, as casas que traziam tantas recordações estavam demolidas.
Nos olhos das crianças liam-se desespero e tristeza, era mais um dia de dor.
As famílias de longas gerações que haviam se mantido até ali intactas eram interrompidas pelos barulhos estrondos das bombas e pelas marcas de sofrimentos que nunca seriam removidas.
Entre lágrimas e angústias de verem vários rostos com marcas de uma violência brutal que envolviam culpados e inocentes, haviam vários soldados que lutavam para ajudá-los, dia a dia, correndo risco de vida e sofrendo por não poder fazer nada para salvá-los.
Dentre muitos soldados havia um ali que havia me chamado à atenção, chamava Chales.
Algumas pessoas ali diziam que ele era antipático e até grosso com as pessoas, mas eu não conseguia concordar com essas afirmações. Ele tratava tão bem as crianças, perguntava se elas estavam bem, dava um abraço paterno e sempre enxugava as lágrimas que rolavam a cada abraço.
Eu sempre o observava. Ficava ali com os meus colegas. Era tímido, não me aproximava.
Certo dia, após uma longa batalha de dois dias tentando salvar crianças dos estrondos de uma escola, com os sentimentos à flor da pele, eu vi Chales retirando uma criança com vida. Meus olhos rapidamente foram invadidos por lágrimas que rolavam a minha face e dos companheiros.
Chales com a criança no colo, perguntava se ela estava bem, passava a mão na sua cabeça tirando o pó e a abraçava firmemente. As lágrimas de Chales faziam trilhos limpando a poeira nas costas da criança. Ela soluçava. Todos aplaudiam à Chales como se ele fosse um herói.
Os pais da criança a reconheceram imediatamente, Chales passou a criança para os pais e saiu.
Os companheiros davam parabéns a ele pela coragem e pela competência.
Faziam-se exatos três meses que nós estávamos ali, sem notícias da família e um acontecimento assim mexia com todos. Eu não tinha filhos, não tinha família, eles haviam sido levados por uma guerra e desde esse dia eu tinha prometido tentar, pelo menos, proteger ou até se por uma dádiva salvar uma vida.
Chales saiu em meio à multidão, eu fui atrás dele. Ele andava rapidamente, eu seguia-o em meio à multidão. Queria dar um gesto de amizade ou algo do tipo, parabenízá-lo pela braveza.
Em questão de segundos, ele havia sumido diante a multidão, uma multidão que chorava e aplaudia aquele homem.
Procurei por todos os lados, não havia nenhum sinal de Chales. Resolvi voltar ao acampamento, beber algo
e voltar a batalha.
Logo avistei em frente a mim alguém sentado, lendo um papel, era Chales. Apoiado na bagagem ao sol quente, eu pronunciei seu nome, ele rapidamente levou a mão no seu rosto, dava para ver claramente, secando as lágrimas. Levantou-se dobrando o papel que estava em suas mãos.
- Precisam de mim? Já estou indo. Só sentei para descansar um pouco. - Ele disse rapidamente.
- Não, calma. Só queria parabenizá-lo. Foi um grande ato de coragem! - Eu disse me aproximando e abraçando-o.
Chales chorava visivelmente.
- Calma! Não chore!
- Não é isso, rapaz. - Ele dizia enxugando as lagrimas.
- Faz exatos três meses que eu não sei nenhuma notícia de minha filha. Ela perdeu a mãe logo cedo, ficou com a avó. No dia em que eu fiz as malas, ela sorria para mim e dizia que era para mim salvar muitas crianças. Seu sorriso era de afeto. Falava que eu era um herói, porque eu tinha entrado na casa em a mãe dela estava e tirado ela dos estrondos com vida. Deu-me este papel, com este desenho. - Chales chorava, eu apenas observava-o. - Estava aprendendo a escrever e escreveu isso para mim.
Chales esticou as mãos no me entregando o papel. Nele havia um desenho, o desenho era um homem, visivelmente era Chales, com algo no colo, parecia um bebe ou algo embrulhado e tinha uma mulher com asas. Embaixo tinha uma escrita, parecia letra de criança que ainda aprendia a escrever, mas dava para ver nitidamente escrito "Papai, mamãe se foi com um anjo. Você é o meu herói, salva crianças, mas se não conseguir você sempre será meu herói. Mamãe cuidará delas, ela é um anjo. Eu amo você".
Eu não conseguia disfarçar, chorava junto com Chales. Eu me aproximei dele e dei um abraço afetuoso, dizendo:
- Ela deve estar orgulhosa de você! Herói!

Deste dia em diante, eu passei a olhar as pessoas de uma forma diferente, tentava enxergar além do que os olhos podem ver as crianças principalmente, via nos olhos delas dor e perda e sempre as abraçava, fazendo mesmo sem elas saberem, meus filhos. Filhos da vida. Mas meus filhos.



STOP AND STARE

28 comentários:

  1. Meus olhos também se encheram de lágrimas. Quem dera se nós fossemos um pouco parecido com Chales e ajudassemos a salvar vidas, ajudassemos as pessoas, tudo iria ser diferente.
    Espero que um dia cada de nós possamos olhar as pessoas de uma forma diferente.
    Incrível, o texto realmente emocionante.

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  2. Noossa, que história linda!

    Que mente brilhante vc tem!

    Me surpreendo com vc, palmeirense!

    hehehe'

    Esse Chales é o cara da vez!

    Parabéns!

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  3. As vezes precisamos de uma realidade instantânea pra podermos enxergar melhor a vida.

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  4. Uau!!
    Estava lendo e podia sentir cada palavra como se estivesse lá... que triste! Muito triste quando vemos a tristeza nos olhos das crianças...
    Mas temos sempre que olhar além do que os nossos olhos podem ver...

    Achei o post muito interessante e criativo... Também muito belo!

    bjos'

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  5. Ah que lindo Ju! Chales concerteza não é só mais um personagem de uma história,ele é o retrato da realidade de vários soldados,policiais,bombeiros,aqueles que têm como dever salvar vidas,tantas vidas que ás vezes nem as da própria família consegue salvar.

    Mas é uma linda história,mesmo! *.*

    Bjs!

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  6. Cada vez melhor.

    Obrigada pela força!

    milhões de beijos

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  7. Na verdade ficou lindo demais até li de novo e não pude deixar de me emocionar.

    Milhões de beijos

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  8. Obrigada Juh pelo carinho! e pelo apoio! beijos

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  9. Amei, amei, amei, amei.... demais o templante que fez.
    Ficou muito mais que lindo ficou MARAVILHOSO.
    Amei de verdade!

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  10. OMG, como escreve beem!
    [sem palavrs]²

    Parabéns, e Sucesso flôr.

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    xx

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  12. quanta criatividade menina, adorei, parabéns! :*

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  13. \o/ texto com humor? A-D-O-G-O!

    uhu, lady gaga!

    hehehehehe

    Ju, não sei como funciona essa parada de selinhos ainda mas tem ele lá pra ti!

    hehehehe'

    http://manuscritoperdido.blogspot.com

    Ps.: Sorry pela ignorância do são paulino aqui!

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  14. Você deixou meu blog uma fofuraa
    Te amoo ;D
    Beijos
    ;*

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  15. uuuuuuu, me arrepiou! muito lindo :)

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  16. Nossa senhora que lindo seu texto. Muito triste. E parabéns para nós ganhos o primeiro lugar *-*
    beijos

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  17. UAAAAAAAAUU

    ficou lindo demais, quase chorei :~~

    beijso, isa.

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  18. Obrigada Juh!!! ótimo texto!!! beijos

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  19. triste, mas bonito e intenso.
    Gostei daqui.
    Maurizio

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  20. Aiii Ju... tirou um 10 merecidamente.
    Adorei, adorei.

    A imagem ficou td a ver com o texto. Amei!

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  21. Adorei a história, adorei a imagem.
    Senti falta de ler seus textos... ^-^

    Bjão =^.^=

    prometo não sumir mais por tanto tempo

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  22. Nossa, eu chorei junto com eles.
    Comovente por demais Ju.
    Er... sem palavras.

    Simplesmente toca profundamente a gente, porque nos mostra uma faceta tão bonita, inocente e doce. Que fofura a criança. As melhores verdades são ditas na inocência. E as crianças tem uma sensibilidade extrema.

    Diz com tanta doçura e espontaneidade que nos desarma. Não tem como não nos comover.

    eu chorei junto aqui...

    Texto belíssimo.

    Beijos Ju.

    ps:Ju, meu blog tá fazendo aniversário. Quando puder apareça por lá para comer um bolinho rs

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  23. Oiie! Aqui é a Lary do blog Dream Girls to passando pra dizer que tem selinhos pra vc no meu blog.
    http://dreamgirlsteen.wordpress.com/2010/06/28/atualizacoes/
    beijinhos

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  24. Na minha profissão(futura) acompanhamos o sofrimentos das pessoas, confesso muitas fezes não ligamos.Na verdade vamos perdendo a sensíbilidade com o passar do tempo,justamente nós que deviamos ajudar e confortar.Os Drs já formados estão preocupados com o seu EGO e nós estudantes com as notas.Obrigado!Me fez lembrar que irei cuidar de seres HUMANOS , não tratar doenças somente.Belo texto,mais uma vez obrigado!

    Ps:Irei postar as fotos.Beijo

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Antes por favor LEIA O POST, não custa nada.
Comentários serão retribuidos, na medida do possível, com certeza! Obrigada pela passagem.

Conhece o Projeto Bloínquês? Ele é o único projeto que ajuda e interage com blogueiros, dá temas, selos, entrevista, sorteia livros... quer conhecer? http://bloinques.blogspot.com/ pode confiar que não é vírus. Volte sempre! Abraço, Ju Sep.

 
Criado em 2020 Só Podia Né? Juliana Elias